
Mirei na janela do tempo para poder falar de mim.
Isso mesmo! Fiz da finitude um estímulo – uma espécie de “corrida” para chegar depois…
⁃ modelei a minha paciência para impedir precipitações,
⁃ busquei na serenidade o equilíbrio do meu estado de espírito,
⁃ fiz das minhas angústias inspiração.
Das críticas, finquei em mim o entusiasmo para corrigir rotas.
Descobri nos elogios as razões dos meus críticos e concedi à racionalidade o dever da moderação…
Enfim, projetei na paciência o ritmo do meu coração, mas sem a tristeza de sufocar por completo as minhas emoções…
Foi assim que cheguei até aqui: ora triste, ora alegre, mas sempre acreditando no lado bom da vida.
Mimila K Rocha
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