Hoje, sentado de frente para o mar, deixei de me preocupar com o tempo.
Me conformei com dinâmica da brisa ditando o compasso rítmico dos meus pensamentos.
Leve e solto me projetei naquela imponente imensidão…
e no vai e vem das ondas, a relatividade da certeza valorizava o tempo do meu viver.
Diante daquela grandeza tudo era impreciso, tudo era incompletude…
E o mar, sem tempo pré-estabelecido para o seu fim, seguia na sua arritmia constante: ora bravo, ora manso.
Foi aí que percebi a importância de sincronizar o tempo do meu viver com as minhas expectativas.
Mimila K Rocha
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