
Por Mimila K Rocha
Confesso que gosto de sentir de perto a imaginação – imaginar estimula meu instinto criativo.
As vezes sou tomado pelo desejo intenso de ver, ouvir ou conhecer algo…
é que a percepção do imaginado me aproxima da realidade e projeta em mim a certeza do novo.
Penso que conservadorismo sem medida atrofia a criatividade.
As inquietações, o interesse de agir e de criar relacionam presente e passado e projetam no futuro a esperança do hoje…
É da expectativa de tornar-se, transformar-se, fazer existir que se depreende o sentido do desejo.
Sinto-me numa estação esperando a próxima composição. Imagino seu trajeto: casas, árvores, pássaros, montanhas, pedras, gente… – tudo pronto, porém para mim, tudo novo. Sigo imaginando o ponto de chegada.
Aonde quero chegar mesmo?
Viajo na minha imaginação!
Mimila K Rocha
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