
Quando danço o prazer invade minha alma.
Nada me detém!
No compasso do som – embriagado pelo prazer rítmico – sigo de cabeça erguida…
Tempos fortes e tempos fracos se alternam ditando a dinâmica do meu corpo.
Os intervalos regulares da música ditam o compasso de minha interpretação – minha interação…
A cadência é o meu diálogo com auditório.
Na minha frente, olhares atentos, silêncio absoluto e músculos relaxados como se quisesse penetrar na minha dança…
Emoção, reciprocidade, interação.
Tudo é permitido enquanto ali estou…
É a sequência harmônica que me faz tomar conta do espaço,
Corpo em atividade, músculos enrijecido ou relaxados conduzem meu corpo a um conjunto fluente no tempo – Naquele espaço meu corpo parece falar.
Elasticidade, asas, ar, sons, passos, rítimo – literalmente o mundo aos meus pés.
Movimento o meu corpo de maneira graciosa, com leveza…
E se há intermitência: é para melhor sincronizar os meus passos.
Danço para estimular emoções.
Mimila K Rocha
Se ler esse poema com bastante atenção é possível sentir o corpo rodopiar no espaço.
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